Divergente me parecia um arremedo de ideias muito bem aplicadas na franquia Jogos Vorazes. A continuação dessa distopia protagonizada por Shailene Woodley, Insurgente, consegue ser ainda pior. Uma mistura de Jogos Vorazes com as duas sequências de Matrix, Insurgente é mais ambicioso em seus efeitos visuais - resultado da ótima bilheteria do primeiro filme da franquia -, mas ainda é carente de propósito e ideias, tal qual o seu original. A continuação continua sustentado-se pelas ideias das facções e de que o "modelo" ideal seria a junção de todas elas, mas tudo isso é um pretexto, e esse segundo filme deixa mais nítido isso, para seus realizadores conceberem mais um blockbuster de ação como tantos outros, esquecível, descartável. Se franquias adolescentes como Jogos Vorazes ou Harry Potter amadurecem no decorrer da evolução das suas respectivas trama, o que Insurgente nos aponta é que as ideias que já não eram lá essas coisas foram todas esgotadas em Divergente.
P.S.: Para quem tiver interesse, além de Kate Winslet, o segundo filme traz Naomi Watts no elenco. O personagem da atriz deve crescer bastante nos próximos filmes da franquia. Não sei, achei que foi a única coisa relevante e marcante desse filme para falar sobre.
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