Êxodo - Deuses e Reis é um épico bíblico que segue o destino da maioria dos filmes que Ridley Scott têm feito nos últimos anos, sendo assim, trata-se de um longa completamente descartável. Não chega a ser desastroso, como anunciado, mas é um filme morno e com pouca vida. Scott dirige sem grandes evoluções dramáticas a saga de Moisés para libertar os hebreus dos egípcios. Christian Bale não compromete a fita com sua interpretação de Moisés, mas Joel Edgerton poderia ter dado mais na pele como Ramsés, dado o seu potencial. No entanto, não é culpa de Edgerton, o roteiro escrito a oito mãos não fortalece os elos entre os seus personagens e as tensões dos seus relacionamentos só são sugeridas, como é o caso de Ramsés e Moisés. No mais, o espetáculo visual rende muito mais a plateia do que o seu fator humano, uma lástima, já que os dois deveriam andar lado a lado.
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