Lucy surge da mente de Luc Besson a partir de uma ideia estapafúrdia. O filme tem uma premissa questionável pela própria ciência (a de que usamos apenas 10% da capacidade de nosso cérebro) e o realizador mergulha fundo nessa ideia. Assim, o projeto tem um início promissor que começa a desandar quando sua protagonista acaba absorvendo em seu corpo uma dose altíssima de uma droga que potencializa as habilidades humanas. Scarlett Johansson, uma "super-mulher", mostra-se cada vez mais eficiente como heroína de ação - a atriz parece ter enfim encontrado seu lugar no cinema. No entanto, as ideias de Besson e a forma com que ele compra sua própria "viagem" acaba prejudicando Lucy e qualquer sensação agradável de entretenimento que possa causar na plateia é atropelada pelo irrefreável diretor.
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