Zero Dark Thirty e Les Misérables arrancam reações positivas da plateia em primeiras exibições
Parece que nessa temporada não contaremos com nenhuma decepção ou quebra de expectativas. Dois dos filmes mais comentados e que mais geraram expectativas ao longo do ano para a temporada de premiações do cinema confirmaram sua força em exibições para plateias norte americanas na semana passada. Estamos falando de Zero Dark Thirty, drama político sobre a caçada a Osama Bin Laden, dirigido por Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror), e o musical Les Misérables, de Tom Hooper (O Discurso do Rei).
Ame-o ou deixe-o
Les Misérables ainda está sob embargo, o que significa que muito pouco pode ser dito sobre ele na grande imprensa especializada. Mas não tem como controlar a força das mídias sociais e sobretudo de blogs especuladores. Já soltaram que é de fato um dos grandes favoritos do ano e que Anne Hathaway é imbatível para levar prêmios de melhor atriz coadjuvante do ano por sua interpretação no filme. O que se diz é que mesmo tendo pouco tempo em cena (algo que poderia depor contra a atriz), sua personagem praticamente conduz todos os eventos do filme. O longa de Tom Hooper deve enfrentar sua parcela de críticas negativas, afinal Les Misérables é todo cantado, há pouquíssimos diálogos no filme. Mas pode encontrar seu espaço nas inovações de Hooper, que fez com que todos os seus atores cantassem ao vivo seus números musicais nos sets, algo inédito no cinema.
Forte candidata ao Oscar de melhor atriz
Já Zero Dark Thirty começou a ser resenhado por críticos norte-americanos. Segunda parte na trilogia de guerra idealizada pela diretora Kathryn Bigelow, o filme é totalmente centrado na busca obsessiva da personagem de Jessica Chastain pelo esconderijo de Bin Laden. E se na semana passada tínhamos suspeitas de que Chastain rivalizasse com Jennifer Lawrence o favoritismo para prêmios de melhor atriz, as sessões de Zero Dark Thirty confirmaram: trata-se de um dos desempenhos femininos mais interessantes do ano, segundo críticos. Para quem não gostou de Guerra ao Terror, filme vencedor do Oscar de 2010, aviso: o que se fala sobre Zero Dark Thirty é que ele amplia as discussões e o estado de nervos que o filme anterior da diretora trazia. Claro, agora Kathryn está com um orçamento mais gordo e o suporte de um estúdio.
Resta saber o que Tarantino nos reserva no derradeiro capítulo dessa temporada, o western Django Livre.
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